5 dicas para proteger a sua empresa de ataques na internet

5 dicas para proteger a sua empresa de ataques na internet

Seja pequena, média ou grande empresa, cuidar da segurança on-line se tornou fundamental

Não importa mais o porte de uma empresa. Todas estão, de certa forma, conectadas e precisam se preocupar com segurança virtual. Para comprovar, há vários episódios recentes, como megaviolações de dados, brechas de sistemas operacionais, como do WhatsApp, escândalos de privacidade, grandes interrupções de TI e a aprovação de Lei de Proteção de Dados no Brasil. As informações são do Crypto ID, portal especializado em identificação digital.

Mas como uma empresa, mesmo pequena ou média, pode proteger suas informações e os dados de seus clientes? A Allianz Global Corporate Specialty, AGCS, apontou cinco grandes frentes às quais as empresas devem prestar atenção, para diminuir sua vulnerabilidade digital. Confira a seguir.

1 – Adquira licenças e atualize sistemas

Sistemas operacionais, softwares e aplicativos utilizados dentro de uma empresa devem ser originais e licenciados. Softwares piratas podem ter “backdoors ou brechas no sistema para acesso remoto”, criados para roubar os mais diversos tipos de dados, o que inclui informações bancárias, senhas, dados estratégicos das empresas e dados pessoais dos funcionários.

As atualizações são importantes porque os desenvolvedores sempre aprimoram e fornecem proteções extras para os programas.

2 – Utilize antivírus

Vírus e malwares respondem por 73% dos riscos cibernéticos. Portanto, ter um antivírus de qualidade e atualizado significa detectar rapidamente qualquer nova ameaça que seja baixada nas máquinas e evita que o malware seja sequer instalado no computador.

Conforme esclarece o Crypto ID, versões corporativas devem oferecer também suporte técnico, o que é muito importante em pequenas empresas, que não têm uma equipe grande de TI. Essas versões fornecem também serviços de proteção mais completos que a proteção básica, que utiliza um banco de dados de assinaturas de vírus.

3 – Invista em armazenamento em nuvem

O armazenamento em nuvem, ou seja, em serviços cloud disponibilizados através da internet, é uma solução eficiente para hospedagem e sincronização de arquivos. Dessa forma, evita-se a necessidade de investimento em servidores.

É importante destacar, porém, que os arquivos em nuvem também precisam de proteções que vão desde as mesmas aplicadas ao ambiente data center até outras específicas para o ambiente cloud computing. O ambiente cloud traz segurança de infraestrutura apurada, mas é preciso tomar precauções para alguém não autorizado obtenha acesso aos dados da empresa e comprometa suas informações.

Para diminuir os riscos, recomenda-se ativar a autenticação de dois fatores; adotar uma política inteligente de senhas; utilizar ferramentas para segurança do transporte de dados para a cloud; seguir as melhores práticas de segurança recomendadas para qualquer software/sistema operacional, entre outros.

4 – Capacitação dos profissionais de TI

Companhias com uma equipe interna de TI ou que contratam fornecedores externos precisam prestar atenção à qualidade do conhecimento desses profissionais. Cerca de 33% dos ataques cibernéticos têm origem em falhas técnicas.

5- Treinamento de todos os funcionários

De acordo com o Crypto ID, as medidas apontadas anteriormente terão melhor resultado se os funcionários estiverem devidamente treinados quanto a uma administração segura dos sistemas informatizados. Uma das formas mais efetivas de os hackers conseguirem transpassar as medidas de segurança é o uso de engenharia social para enganar pessoas que possuem acessos desejados.

A pesquisa da AGCS mostra que 43% dos ataques cibernéticos têm origem em erros de funcionários. Por isso, é fundamental a educação de toda a empresa quanto à segurança da informação.

A orientação é informar as equipes para adotarem posicionamento seguro frente aos riscos de ciberataques, como: não abrir um e-mail suspeito; não executar uma aplicação não autorizada; não utilizar dispositivos USB como pen-drives, HDDs (HD externo) e celulares que não são confiáveis, entre outras.

Gostou desse conteúdo? Siga acompanhando o blog da Certificaminas e saiba mais sobre tecnologia, empreendedorismo, certificação digital e muito mais.